Dicas – Malásia – Batu Caves

 

Bom, aproveitando a sexta-feira para falar um pouco mais sobre a Malásia. E pensar que este país entrou “sem querer no roteiro”. Já é o segundo post neste blog sobre a Malásia. Porque realmente acho que valeu a pena. E hoje vamos para a segunda parte da Malásia, passando por Batu Caves.

É possível chegar nas cavernas de trem (KTM), saindo de Kuala Lumpur. Fica a 15 km e é a última estação. Demora um pouco, mas vale muito a pena.

Depois de descansar sentado durante a viagem, que leva um bom tempo, é hora de se exercitar.

Saindo da estação, você precisa passar pelo primeiro guardião verde com cara de macaco. É um deus hindu o Hanuman. É a primeira coisa que vai chamar a sua atenção, (difícil você não ver uma estátua de 15 metros na sua frente) não se assuste você está indo no caminho certo.

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Hanuman

Agora vem o exercício, sabe aquele treino de academia atrasado?! Pois é, chegou a hora de botar em dia. Falo isso porque para conhecer Batu Caves você terá que subir 272 degraus. pense numa escadaria boa para exercício!

Não, eu não contei os degraus… já pensou contar e perder a conta no meio?! Eles facilitaram e escreveram o número do degrau nas laterais da escada. Agora você tem condições de saber se está chegando ou não. 😅

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Este guardião dourado é o Murugan, na verdade é um deus hindu.

Depois de 2 guardiões e uma escadaria puxada. É hora de descansar apreciando a vista.

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Creio que a intenção desta vista é mais curiosa do que um descanso. Ela quer dizer que você está numa escadaria para o céu.

Um detalhe para destacar é que a entrada para a caverna é franca, ou seja, gratuita… Haverão várias pessoas dizendo que você precisa comprar algo para entrar. Mentira, não tem que comprar. Pode já descer do trem e ir direto para lá. Aliás, vendedores de artigos religiosos não vão faltar. Mas se for comprar uma lembrancinha do lugar, sugiro você fazer isso na volta. (isso evita carregar peso).

Dentro da caverna.

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Diferente de várias outras cavernas, Batu Caves é muito urbanizada, com o piso de chão batido relativamente muito plano para uma caverna, e luzes naturais e artificiais. Que na verdade são três cavernas juntas. É um lugar fantástico. E a estrutura é natural. com tudo que uma caverna tem direito. Desde estalactites, umidade, pássaros, morcegos, aranhas, macacos…

Macacos?! Sim, e você precisa prestar atenção neles, eles são pequenos ladrõezinhos que podem querer vir roubar seu lanche, sua bolsa e até seu celular. Aliás foi por conta deles que vi uma das cenas mais bizarras da vida. Uma pessoa estava fazendo uma filmagem com um drone pelas estalactites da caverna quando um macaco roubou a bolsa de uma mulher e ela gritou. Um dos guardas locais atirou um rojão na direção do macaco, que se assustou e largou a bolsa. Mas o cara que estava com o drone (assim como todo mundo dentro da caverna) se assustou e acabou espatifando o drone no teto da caverna! Sério, quando você imaginaria que alguém, dentro de uma caverna, fosse atirar um rojão? Olha só que ideia?! Então a dica extra é: não levar drone para dentro da caverna.

Lembre-se Batu Caves é uma concentração de lugares  sagrados, assim, se você for subir a qualquer um dos altares hindus você deve tirar os sapatos. Aliás este é um costume na Ásia, tirar os sapatos antes de entrar em qualquer edificação em geral.

Apesar de serem 3 cavernas juntas em torno de duas horas é possível completar o passeio. Sobre os morcegos e aranhas, eles ficam mais concentrados em uma das três cavernas (Dark Cave). Nesta caverna é preciso pagar a entrada. E há uma placa grande avisando que a partir dali você poderá encontrá-los pelo caminho. lá não é bom ligar luzes apontadas para o teto, ou você vai espantar os morcegos. E se você tem medo de aranhas, também não recomendo entrar… elas só estão nesta última caverna, a mais escura, a única que o teto não tem uma claraboia ou iluminação dos templos.

Bom, se você colocar este passeio no seu roteiro vá com uma mente aberta, sem ficar recriminando este ou aquele costume. Aliás, em Kuala Lumpur essa diversidade foi uma das coisas que mais me chamou atenção, tem-se uma diversidade religiosa imensa. desde cristãos, islâmicos, budistas, hindus… Espero que este respeito se mantenha pelas próximas gerações.

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Ok, hora de voltar. lembra da escadaria de 272 degraus?! Pois é, força nas canelas que ela ainda está lá e é hora de descer.

em outro post eu continuarei falando sobre a Malásia.

E como última dica para um marinheiro de primeira viagem na Malásia que vai se deslocar dentro dela ou para um país vizinho  deixo o link da Bookaway em que é bem simples e fácil agendar uma viagem online.

Observação, é possível mudar o idioma dela clicando na bandeirinha.

https://bookaway2.go2cloud.org/SH5

Até a próxima. 😎

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